terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

VALENTINE'S DAY E O DIA DOS NAMORADOS

No Brasil comemoramos o dia dos namorados no dia 12 de junho.
Mas em grande parte do mundo (como EUA, Itália, Canadá, e ultimamente também em Portugal), a data escolhida é 14 de fevereiro, dia de São Valentim (São Valentino, para alguns, ou o Valentine's Day dos americanos), um santo devotado à idéia do amor.

Na verdade, há dois santos "Valentino". Um deles foi um padre, santo e mártir, que viveu no tempo do império romano, no ano de 269, durante a perseguição aos cristãos.

Segundo a lenda, o imperador Cláudius II estava mais interessado em seu exército e nas guerras do que na vida em família , e ele estava convencido de que os solteiros, sem esposas nem filhos, eram melhores soldados do que os casados e não teriam medo no campo de batalha.
Tanto era verdade, que o imperador foi tão longe a ponto de ditar uma lei proibindo o casamento. São Valentino, contudo, desafiou o imperador e continuou a celebrar matrimônios em segredo, até ser descoberto, preso e executado.

O outro São Valentino também viveu sob o império romano. Ele levava uma vida simples e era especialmente bondoso com as criancinhas. Um dia, Valentino foi jogado na prisão pelos romanos por ter se recusado a adorar os deuses deles. Dizia-se que as crianças escreviam mensagens de amor para ele e as lançavam pela janela da cela. Estes foram os primeiros cartões do "dia dos namorados". Mas não existe nenhum registro histórico disso.
Os cartões que conhecemos hoje foram feitos pela primeira vez por volta de 1800 e alguns eram bem enfeitados e decorados com pássaros e flores. Hoje, alguns dos cartões mais populares são os de humor.
No Brasil, apesar de ser comemorado às vésperas do dia de Santo Antônio, o famoso santo casamenteiro, tudo começou com uma campanha realizada em 1949 pelo publicitário João Dória - na época na Agência Standard Propaganda - sob encomenda da extinta loja Clipper.
Para melhorar as vendas de junho, então o mês mais fraco para o comércio, e com o apoio da confederação de Comércio de São Paulo, instituiu a data com o slogan:
"Não é só de beijos que se prova o amor".
A Standard ganhou o título de agência do ano e a moda pegou, para a alegria dos comerciantes. Desde então, 12 de junho se tornou uma data especial, unindo ainda mais os casais apaixonados, com direito a troca de presentes, cartões, bilhetes, flores, bombons....uma infinidade de opções para se dizer "Eu Te Amo!".

Nem todos os países comemoram o dia dos namorados como nós fazemos. Na Itália, as pessoas fazem um grande banquete no dia 14 de Fevereiro. Na Inglaterra, as crianças cantam canções a recebem doces e balas de frutas de seus pais. E na Dinamarca, as pessoas mandam flores prensadas umas às outras, chamadas "flocos de neve".

Em Portugal, os casais passam os dia fazendo troca de tradicionais cestas com chocolates, vinhos e flores. As cestas do dia dos namorados, são largamente difundidas na tradição, e têm tamanhos, modelos, conteúdos, e claro, preços diversos.
No Japão a data foi introduzida em 1936 e o costume neste dia é as mulheres presentearem os seus amados com caixas de chocolates. Embora a data represente uma oportunidade para as mulheres declararem o seu amor, nos últimos anos o giri choco (chocolate de cortesia ou “obrigação”) também se encontra presente na cesta de compra de grande parcela da população feminina. Mas, muita gente ainda reluta em adotar a data, alegando que se trata de uma jogada comercial, no que não deixam de ter razão, uma vez que o Valentine’s Day representa cerca de 20% do volume anual de vendas das fábricas de chocolate do arquipélago. Mas, o que vale mesmo é a intenção e não há como negar que a vida fica um pouquinho mais doce com estas declarações de amor e com estes chocolates.
Nos Estados Unidos nos dias que antecedem 14 de fevereiro, lojas de cartões, livrarias, lojas de departamentos e drogarias oferecem uma grande variedade de cartões comemorativos chamados Valentine's, sendo que não só casais, mas também grandes amigos trocam cartões e/ou presentes, como esse abaixo e presentes.
Os adultos costumam comprar cartões para acompanhar presentes mais elaborados como doces, flores ou perfumes. Nas escolas as crianças apreciam comprar ou fazer cartões para seus amigos e professores.

Mas, cá entre nós, todo dia é dia para se dizer "Eu Te Amo!"

Abreijões da

Kika Krepski®.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

NOVO COMERCIAL DE ANGEL, BY THIERRY MUGLER







Oi pessoal! Tem muita gente perguntando que música é aquela do comercial novo do perfume Angel de Thierry Mugler.
O nome da música é "Windmills of your mind", que foi tema da versão original do filme "The Thomas Crown Affair" de 1968, e era interpretada por Noel Harrison, ganhando então o Oscar de melhor canção.
Na nova versão do mesmo filme, a música é interpretada por Sting, e no comercial de Angel, a interpretação ficou por conta da latina Eva Mendes que também protagoniza a versão original do comercial.
Existem inúmeras versões dessa mesma canção, que é um clássico da música.
Aqui vai para os apreciadores!

Abreijões da

Kika Krepski®.





terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vanitas Versace Feminino Eau de Parfum




"Vaidade e beleza retratadas em uma fragrância sedutora e brilhante, evocando sensações tanto táteis quanto etéreas. Flutuando no ar, o seu fascínio remanescente é percebido pelo olfato que o transforma em algo maravilhosamente real. A parte mais feminina do ego é agora um perfume: Vanitas ".

O nome "Vanitas" traduz a característica feminina mais aflorada: A vaidade.
Uma fragrância sofisticada, absolutamente couture, madura, luxuosa e luxuriante também.
As notas de saída explodem num leque de acordes cítricos e notas verdes ensolaradas, que colocam o tapete vermelho para chegada das notas de coração, onde sofisticação, classe, luxo e luxúria, são traduzidos por seu espírito floral, no qual abundam fresias, e o glamour das flores tiares, uma espécie de gardênias nativas do Tahiti. O show olfativo de Vanitas culmina num pedestal aquecido por  notas de fundo amadeiradas, sustentadas pelo equlíbrio do cedro e do cumaru!
Vanitas EDP de Versace é a máxima expressão olfativa do requinte e da vaidade!
Vanitas, para ocasiões especiais como você!


Abreijões da

Kika Krepski ®


terça-feira, 15 de novembro de 2011

UM TEXTO CURIOSO SOBRE PERFUMES...



Esse texto foi extraído de um catálogo de produtos da marca Coty, que deve ter sido publicado, estima-se, no final da primeira década do século passado, ou no início da segunda. É interessante pelo estilo literário e gramática da época (e tem gente que acha o Português atual difícil, OMG...), e também pelo conceito perfumístico contido no mesmo. Boa diversão!!!

Abreijões da

Kika Krepski®



CATÁLOGO ANTIGO DE PERFUMES E PRODUTOS DA COTY.

TEXTO:

"UM BOM PERFUME É UM POUCO DE SONHO QUE ESPALHAE EM TORNO DE VÓS

      HA, NA VERDADEIRA BELLEZA FEMININA, UMA MYSTERIOSA ATTRACÇÃO QUE SE SOBREPÕE E SE ALLIA A ELLA PARA TORNAL-A COMPLETA: É O ENCANTO. SEM ESTE, A BELLEZA É FRIA E NÃO SEDUZ.
     COMO EXPLICAR O QUE É O ENCANTO DE UMA MULHER? OS POETAS, OS ESCRIPTORES, PREOCCUPADOS EM ANALYSAL-O, EM VÃO TÊM PROCURADO DEFINIL-O.  NENHUM ATÉ HOJE TEM CONSEGUIDO DIZER PORQUE, AO LADO DE UMA MULHER  INCONTESTAVELMENTE BELLA, DE FEIÇÕES PERFEITAS, OUTRA MULHER AGRADA MAIS, EXERCE MAIOR SEDUCÇÃO.
      ESTA VENCE, COM UMA ARMA TANTO MAIS PODEROSA QUE É INDEFINIVEL.
      AQUELLA É LINDA, MAS É COMO UMA ESTATUA; ESTA É APENAS BONITA, MAS É UMA MULHER POSSUIDORA DE TODOS OS ATTRIBUTOS QUE EXALTAM A NOSSA IMAGINAÇÃO.
      A SEDUCÇÃO DA MULHER SÓ SE EXERCE PELA MAGIA DESSE ENCANTAMENTO QUE, SOB SUAS DIVERSISSIMAS FÓRMAS, DE BREGEIRICE Á  MELANCOLIA PENSATIVA, DA VIVACIDADE AUDACIOSA AO ‘ENCOLHIDO OUSAR’ DE QUE FALA CAMÕES NO SEU VERSO IMMORTAL, É O QUE NOS VEM SUBJUGAR NUM TORMENTO DELICIOSO.
      COMO A LITERATURA OU A MUSICA, A ARTE DE AGRADAR COMPORTA SUAS REGRAS IMMUTAVEIS. A MULHER QUE AS APPLICA FAL-O-Á NATURALMENTE CONFORME O SEU TEMPERAMENTO, MAS SEJA QUAL FÔR, ELLA NÃO PODERÁ PRESCINDIR DE CERTAS ARMAS QUE TODAS EMPREGAM. E DENTRE ESTAS, HÁ O PERFUME.
      NO JOGO DA SEDUCÇÃO, O PERFUME TEM UM PAPEL PRIVILEGIADO; É ELLE QUE CREA O AMBIENTE. ESSA ESPECIE DE QUEBRANTO QUE NOS DOMINA PERANTE ALGUMAS MULHERES, COMO SE FÔRA UMA INVOLUNTARIA CARICIA, ESSE INEXPLICAVEL ENTERNECIMENTO QUE NOS AVASSALLA, É AO REQUINTE DO SEU ‘CLIMA’ QUE NOS DEVEMOS, A TODO UM CONJUNCTO DE SORTILEGIOS QUE ENLEVAM OS NOSSO SENTIDOS DESABUSADOS PELA MESQUINHEZ DA VIDA QUOTIDIANA, ESSES SENTIDOS DOS QUAES O OLFACTO NÃO É O MENOS AGUDO.  NAS REMINISCENCIAS DOS HOMENS, NADA CONSEGUE DESPERTAR TANTAS IMAGENS PASSADAS, TANTOS INSTANTES LUMINOSOS, QUANTO UM PERFUME RESURGIDO DE REPENTE.
      POR ISSO O PERFUME É ALLIADO PODEROSO DO ENCANTO DA MULHER. CADA MULHER DEVE TER O SEU PERFUME, COMO TEM O SEU SORRISO, O SEU MODO DE ANDAR , O SEU OLHAR PECULIAR PARA CADA CIRCUNSTANCIA DA VIDA.  E O PERFUME EXIGE TÃO POUCO DAQUELLA QUE O USA EM TROCA DO IMMENSO PRAZER QUE LHE PROPORCIONA.

      COMO ESCOLHER O SEU PERFUME?

      A MULHER QUE NÃO SABE ESCOLHER O SEU EXTRACTO IGNORA O ERRO QUE COMMETTE. HA TODA UMA ESCALA DE PERFUMES QUE CONVEM CONHECER-SE.
      FALA-SE NOS PERFUMES QUENTES OU FRIOS, NOS PERFUMES PESADOS OU FRESCOS, NOS PERFUMES INSISTENTES OU SUBTIS. TODAS ESSAS NUANÇAS, EXTREMAMENTE VARIADAS, NÃO PÓDEM, É FACIL CONCEBEL-O, CONVIR A TODAS AS MULHERES EM GERAL. DA MERSMA MANEIRA QUE O VERDE OU O ENCARNADO NÃO ASSENTAM EM TODOS OS GENEROS DE BELLEZA, TAMPOUCO OS PERFUMES CAPITOSOS OU OS PERFUMES FRIOS NÃO PODEM SER ADOPTADOS POR CERTAS NATUREZAS FEMININAS.  É PRECISO, EVIDENTEMENTE, COMO QUANDO SE ESCOLHE UM ROUGE PARA LABIOS, FAZER ALGUMAS EXPERIENCIAS ANTES DE ENCONTRAR AQUILO QUE CONVEM PERFEITAMENTE, POIS, NESTE DOMINIO, NÃO PÓDE HAVER REGRAS ABSOLUTAS.
      ENTRETANTO, PÓDE-SE ADEANTAR QUE OS PERFUMES QUENTES, AQUELLES QUE CREAM UMA ATMOSPHERA UM POUCO PESADA, ASSENTAM MELHOR NAS MORENAS, AO PASSO QUE AS LOURAS DEVERÃO PREFERIR ESSES EXTRACTOS FRESCOS, QUASE FRIOS, CUJA LEVEZA EVOCA AS FRAGRANCIAS PRIMAVERIS.
      TENDO ADOPTADO UMA DESTAS DISTINCÇÕES, DEVER-SE-Á ESCOLHER ENTRE OS PERFUMES QUE EVOCAM O AROMA DAS FLORES E OS QUE DELLAS SE AFASTAM RESOLUTAMENTE, HABEIS COMBINAÇÕES QUE TENDEM AO DESCONHECIDO, A UM PERFUME QUE A NATUREZA NUNCA NOS OFFERECEU.
      COTY É O CRIADOR ORIGINAL DE DIVERSOS EXTRACTOS QUE CONSTITUEM OUTRAS TANTAS CREAÇÕES BRILHANTES.  A EXTREMA SUBTILEZA DOS PERFUMES COTY NÃO PÓDE SER DESCRIPTACOM PALAVRAS APENAS, MAS NA DIVERSIDADE QUE OFFERECEM AS FRAGRANCIAS DO JARDIM DE COTY ENCONTRA-SE FACILMENTE  O TYPO DO EXTRACTO QUE DESEJA.

     A ARTE DE PERFUMAR

   SABER PERFUMAR-SE É, ENTRETANTO, UMA ARTE. ARTE DELICADA E QUE NÃO É BASTANTE CULTIVADA.
   É MAIS ENCANTADOR O PERFUME QUANDO USADO DE MANEIRA QUE SE REVELE PRESENTE DE MODO SUBTIL, QUASE IMPERCEPTIVEL, POREM AINDA ASSIM INCONFUNDIVEL E INNEGAVEL.  TAL EFFEITO NÃO SE ALCANÇA POR MEIO DE UMA NUVEM PROVOCADORA, E SIM DE UMA DELICADA E INEFFAVEL AURA DE FRAGRANCIA, QUE SE INSINÚA  SUAVEMENTE PELOS SENTIDOS.
   O SEGREDO DE USAR O EXTRACTO POR ESSE MODO É APENAS O SEGUINTE: NÃO SE FAZER UMA APPLICAÇÃO NUM SÓ LOGAR, MAS ESPALHAR-SE MUITAS, DE LEVE, EM PONTOS DIVERSOS.
   PRINCIPIA-SE PELA LINGERIE.  É MUITO INDICADO PÔR-SE PERFUME UM TODA A ROUPA LOGO DEPOIS DE LAVADA E PASSADA. HAVERÁ SENSAÇÃO MAIS DELICIOSA DO QUE SENTIR O CONTACTO DE ROUPAS DELICADAMENTE PERFUMADAS?
   TODA A NOSSA ROUPA, ALIÁS, DEVE SER PERFUMADA DE ANTEMÃO, INCLUSIVE OS VESTIDOS E OS MANTEAUX. PROCEDENDO-SE ASSIM EVITAREMOS DE SER PERFUMADOS EM EXCESSO, O QUE SERIA DE MÁO GOSTO. A MELHOR OCCASIÃO PARA ISSO É APPLICAR-SE O EXTRACTO UMA OU DUAS HORAS ANTES DE VESTIR. DEPOIS DE VESTIDA, NADA IMPEDE QUE SE ACCRESCENTE UMA OU DUAS GOTTAS DE EXTRACTO, DE VEZ QUE SEJA DE MODO MODERADO.
   AS MANGAS VOLUMOSAS, AS ‘DRAPERIES’ FLUCTUANTES DEVEM DEIXAR UM RASTRO DE PERFUME QUANDO SE AGITAM. AO TEMPO DA RAINHA ELISABETH DA INGLATERRA, ERA MODA PERFUMAR-SE AS LUVAS; É UM EXEMPLO QUE MERECE SER IMITADO, POIS A LUVASSÃO UM EXCELLENTE CONDUCTOR DE PERFUME E DEIXAM NAS MÃOS UM DELICIOSO VESTIGIO PERFUMADO.  TODAS AS HEROINAS DE ROMANCES TÊM OS CABELLOS PERFUMADOS; OS HOMENS ADORAM ESSE DETALHE. ALGUMAS GOTTAS DE EXTRACTO OU DE UMA LOÇÃO POR OCCASIÃO DO ULTIMO CONTACTO COM A AGUA É UMA IDÉA FELIZ, QUANDO SE LAVA O CABELLO.
   A AGUA DE COLONIA CONSTITUE O MODO IDEAL DE ESPALHAR A FRAGRANCIA PREFERIDA POR TODO O CORPO. DURANTE O VERÃO, A AGUA DE COLONIA TORNA-SE VERDADEIRAMENTE INDISPENSAVEL. UM BANHO PARA REFRESCAR, SEGUIDO DE UMA FRICÇÃO POR TODO O CORPO COM AGUA DE COLONIA COTY, NÃO SÓMENTE FAZ COM  QUE NOS SINTAMOS DUPLAMENTE REFRESCADOS, COMO DEIXA EM TODA A EPIDERME UM TRAÇO PERFUMADO. (COTY APRESENTA 3 TYPOS DE AGUA DE COLONIA: A ‘CORDON ROUGE’ MUITO REFRESCANTE, A’L’AIMANT’ DELICADAMENTE PERFUMADA COM ESTE EXTRACTO, E A ‘EAU DE COTY’ DELICIOSO AROMA DE FLORES E FRUCTAS DA FRANÇA E DA SICILIA.)

    ALGUNS CONSELHOS
    PARA PERFUMAR-SE, É ACONSELHAVEL EMPREGAR-SE UM PULVERIZADOR; NUNCA SE DEVE, POREM EMPREGAR UM BARATO, PELA SIMPLES RAZÃO QUE NÃO FUNCCIONA.
    NUNCA SE DEVE PÔR PERFUME NOVO NUM PULVERIZADOR QUE TENHA TRAÇOS DE OUTRO PERFUME. TODO PULVERIZADOR, DEPOIS DE ALGUM TEMPO DE USO FICA EM MÁO ESTADO, DEVIDO AO ACCUMULO DE OLEOS ENDURECIDOS NO MECHANISMO. PARA ELIMINAR ESTE INCONVENIENTE, DISSOLVA O OLEO POR MEIO DO ALCOOL, ATÉ NÃO FICAR MAIS NENHUM VESTIGIO.
    AS PELLES E *RENARDS DEVE-SE USAR SOMENTE UM TYPO DE PERFUME: O ORIENTAL. AS FRAGRANCIAS DE FLÔRES, QUER SIMPLES, QUER EM BOUQUET, NÃO CONVÊM EM ABSOLUTO PARA AS PELLES.

    QUAL SERÁ O SEU PERFUME?
       TODOS OS PERFUMES CREADOS POR COTY TORNARAM-SE TÃO AFAMADOS, QUE ALGUNS DELLES SÃO HOJE EM DIA ABSOLUTAMENTE INDISPENSAVEIS ÁS MULHERES DO MUNDO INTEIRO, DE TAL MANEIRA QUE SÃO CONSIDERADOS COMO OS CLASSICOS NO MUNDO DOS PERFUMES.
       NATURALMENTE, AS SENHORAS NÃO LHES DERAM A PREFERENCIA SEM UMA RAZÃO PONDERAVEL.  NA VERDADE FOI PORQUE PERCEBERAM QUE ESSES NOBRES EXTRACTOS ERAM UMA FILIZ E DIRECTA EXPRESSÃO DAS SUAS MAIS INTIMAS ASPIRAÇÕES.
       A PROCURA DO SEU PERFUME, DAQUELLE QUE SERÁ O ELEITO DENTRE TODOS, HÁ DE LEVAL-A NATURALMENTE A ESCOLHER UMA DAS PRECIOSAS CREAÇÕES DA COTY, PORQUE É ENTRE ESTAS QUE SE ENCONTRA O QUE DESEJA.

      ESTE BREVES CARACTERISITICOS DA ‘FAMILIA REAL DOS PERFUMES’ SERVIR-LH-ÃO DE GUIA NA SUA ESCOLHA:
     A FAMILIA REAL DOS PERFUMES
LA VERTIGE – A ULTIMA CREAÇÃO DA COTY, COM NOTAS ALTERNATIVAMENTE ARDENTES E FRESCAS. UMA SYMPHONIA PERFEITA NUM ESTOJO PRECIOSO.
A SUMA – PERFUME FORTE E ‘SUCRÉ’. LEMBRA O ORIENTE MYSTERIOSO DOS ROMANCES DE CLAUDE FARRÈRE E AS MULHERES SENSUAES DE BALI.
LA FOUGERAIE AU CREPUSCULE – ‘EPICÉ’; SUGGERE O CHEIRO DA FLORESTA ROMANTICA AO PÔR DO SOL.
L’AIMANT – O PERFUME DOS GRANDES MOMENTOS. TEM O PODER DE ATTRACÇÃO DO IMAN. UMA INTERPRETAÇÃO MODERNA DOS ‘PHILTROS DE AMOR’ DE OUTR’ORA.
EMERAUDE – TEM A RIQUEZA DA GEMMA PRECIOSA DE QUE TRAZ O NOME. PARA AS SPORTIVAS QUE GOSTAM DA VIDA AO AR LIVRE.
CHYPRE – PERTURBANTE; OPULENTO; PAGÃO... PERFUME TYPICAMENTE ORIENTAL. O MAIS ADPTADO PARA SER USADO NAS PELLES.
L’ORIGAN  -  TALVEZ O MAIS FAMOSO POEMA DA COTY. É O PERFUME QUE CONSEGUE ESTAR SEMPRE NA MODA.
PARIS - FASCINANTE; TEM A FRAGRANCIA DAS FLORES FRESCAS. COMO A CIDADE-LUZ, CONSERVA A NOTA DE ELEGANCIA NA DIVERSIDADE DOS SEUS EFFLUVIOS.
L’OR – SUMPTUOSO E HERMETICO COMO UM CONTO DAS MIL E UMA NOITES.
L’AMBRE ANTIQUE – NA SUA RIQUEZA E SEU ESPLENDOR SOBERANOS, O PROPRIO PERFUME QUE OS REIS DA ANTIGUIDADE PROCURAVAM E ADQUIRIAM  A TODO PREÇO.
LA JACÉE  - STYX  - L’EFFLEURT.

A SUAS FLORES PREDILECTAS

FORAM TAMBEM COLHIDAS POR COTY E TRANSMUTADAS NESTES FRAGRANTES E PERSISTENTES PERFUMES:
LO ROSE JACQUEMINOT. LE MUGUET. L’OEILLET FRANCE. LE LILAS POURPRE. LA VIOLETTE POURPRE. LE CYCLAMEN. LE JASMIN DE CORSE. HÉLIOTROPE. LA VIOLETTE. LE LILAS BLANC. LE NOUVEAU GARDÉNIA.
ALÉM DOS EXTRACTOS,
  COTY CREOU, PARA A MULHER ELEGANTE, UMA LINHA COMPLETA DE PRODUCTOS PERFUMADOS PARA TOILETTE:
PÓ DE ARROZ
AGUAS DE COLONIAS
BRILHANTINAS
ROUGES
COMPACTS
LOÇÕES
SABONETES
BATONS
PRODUCTOS DE BELLEZA."


*RENARDS: Renard significa raposa, e nesse caso, se faz referência às peles e estolas de pele de raposa.

TON SUR TON: AS TINTURAS DE CABELO


Mudar a cor dos cabelos sempre fez a cabeça das mulheres ao redor do globo. Já na Idade Média as mulheres usavam sulfeto de arsênico e enxofre para clarear os cabelos. As italianas, para preservar o "porcelain look" da pele  e obter mechas mais claras em suas cabeleiras, passavam dias inteiros sob o sol, envoltas em véus, e usando chapéus sem copas, de onde saíam seus cabelos embebidos em uma mistura de suco de limão e açafrão.


Mas foi somente em 1908 que a tintura de cabelo industrializada foi lançada no mercado, provocando muita irritação nas cabeças das mulheres. No ano seguinte, em 1909, o químico francês Eugène Schueller, surge com uma formulação a base de paraphenylenediamine, a qual, tendo sido bem sucedida, o levou a fundar a Sociedade Francesa das Tinturas Inofensivas, empresa que depois de um ano, teve seu nome trocado por Schueller, por um com mais glamour: L'oréal.
Sua tintura mais famosa, a Imédia, foi lançada em 1927 e é top hit de vendas até os dias de hoje.



Porém, as tinturas não são o único meio de mudar a cor dos cabelos. Existem algumas técnicas mais sutis e gradativas como:



BALAYAGE: é a descoloração de algumas mechas concentradas de cabelo, de maneira desigual entre a raiz e as pontas.



LUZES: poucos fios na parte  da frente e superior da cabeça são descoloridos ou tingidos em um ou vários tons que se aproximem do tom original do cabelo. Cria a ilusão de um cabelo clareado pelo sol.






MECHAS: chumaços mais espessos de cabelo são tingidos em um ou mais tons diferentes do tom do cabelo.



REFLEXOS:  muitos fios são tingidos em vários tons diferentes, que se aproximem do tom original do cabelo. São luzes mais intensificadas por toda a cabeça.









Com rescursos que oferecem resultados tão tentadores, é difícil não cair em tentação e se emaranhar na trama dos novos tons.
Agora é só escolher o seu e fazer sucesso!


Abreijões da

Kika Krepski®

segunda-feira, 25 de julho de 2011

QUEREMOS PERFUMES!!!




Gente, para quem desde sempre viveu uma paixão incondicional por perfumes, é muito triste essa questão dos “novos perfumes” ou “nova geração de perfumes”...


Sim, sou uma aficcionada por perfumes desde muito jovem, década de 70, quando perfumes importados eram praticamente um “luxo social” (contrabando em tempos de militarismo, quer mais?), e no Brasil os que nos chegavam eram Caléche, Cabouchard, e, um pouco depois o Calandre, os quais eram quase um símbolo de poder para as mulheres, e só entravam no país através de contrabandos suspeitos, (se os contrabandos eram suspeitos, imaginem os produtos contrabandeados...) em frascos que hoje são brindes que recebemos nas boas perfumarias, só que rotulados de “miniaturas”, contendo 5, 7, 10, e no máximo 15 ml do produto, eram vendidos a preços bastante elitistas.

E ter um Chanel nº. 5 então?

Afinal, esse perfume era o que Marilyn Monroe “vestia para dormir”, segundo suas próprias palavras!



Até concordo que eram aldeídicos demais, atalcados demais, e/ou amadeirados demais; mas eram “demais” porque sem qualquer sombra de dúvida, também fixavam bem demais!!! Bons tempos aqueles dos fixadores a base de âmbar, e não sintéticos...

Se fugíssemos desses, ainda nos restavam alguns como o “White Magnólia”, da conceituadíssima marca Helena Rubstein, que dispunha até de versão em gel; o Charlie da Revlon, e o Laughter da Yardley; verdadeiros queridinhos das mulheres que despontavam, no então “chauviníssimo” mercado de trabalho! Nossa, e o Extrato de Almíscar Selvagem, e seu “irmão” Patchouly? Dois óleos perfumadíssimos da Coty, que vinham em minúsculos frascos de vidro escuro. O primeiro era comentado como sendo afrodisíaco por ser feito a partir do sêmem do bode montês (hoje sabemos o que é um feromônio), e o segundo, diziam ser “feito de maconha”. Mas esses óleos não abandonavam nossas vidas por nada, fixavam tão bem, que as roupas permaneciam perfumadas mesmo depois de lavadas. Certa vez, eu e mais duas amigas adolescentes, estávamos em meu quarto, e quando abri uma gaveta com blusas, ambas começaram a discutir se aquele era o “meu cheiro”, ou o cheiro da outra; mas na verdade era o cheiro de ambas, pois nós duas usávamos “Extrato de Almíscar Selvagem”!



Apertando a tecla “Fast Forward”, avançamos no tempo e chegamos à segunda metade da década de 80, quando começamos a ter acesso a uma gama mais variada de perfumes importados, que vinham ampliando o caminho aberto, pelo até hoje muito usado Opium, de Yves Saint Laurent, para fragrâncias florais e orientais, sensuais e marcantemente adocicadas, tais como Anäis Anäis e Lou lou de Cacharel (Lou Lou foi criado em homenagem a atriz Louise Brooks, uma autêntica diva do cinema da década de 20), e Poison de Dior, logo seguidos por Giorgio Beverly Hills, e Carolina Herrera EDP.


Essas fragrâncias, geralmente na versão EDP, nos faziam correr o risco de pecar pelo excesso... (e sempre pecávamos... na maioria das vezes intencionalmente)pois eram intensas, profundamente marcantes, glamourosas, quentes e sensuais! Bom demais! Deixavam uma aura ao redor de quem as usasse, a qual, invariavelmente, se tornava uma marca pessoal.
E essas fragrâncias, verdadeiros “néctares olfativos”, foram sendo seguidas por outras da mesma linha perfumística, como Dolce & Gabbana, Samsara, Aromatics Elixir, Byzance, Moschino EDP, Obsession, e outros tantos que foram deixando os secos “Fidji” num mar de esquecimento (belo trocadilho, ãh?).
Meados dos anos 90: Calvin Klein vinha marcando presença entre os preferidos com Obsession e Eternity, ambos EDP, quando lança seu frutal e deliciosamente marcante Escape, também EDP, que traz no vácuo de sua chegada, outras fragrâncias frutais almiscaradas, como L’Eau D’Issey, de Issey Miyake, com notas olfativas deliciosamente doces de melões maduros... ..Melões maduros, melancia, país tropical, clima quente, muita melanina na pele do povo sempre na praia e.... E sob tais escusas, acusaram nossos marcantes e docemente sensuais perfumes de enjoativos e inadequados para o nosso clima.
(clique na foto acima para ampliá-la)

Vejam só, era tão marcante e fixava tão bem, que marcou época e continua fixado na lembrança... ...É, todos eles deixavam rastros, marcavam presença...



E foi então que começamos a receber a tal da “nova geração” de perfumes: as famosas “Eau Fraîche, Tendré...” da vida, que não passam de “aguinhas de limão” para os verdadeiros apaixonados, estudiosos e colecionadores de perfumes!


Recentemente, saí em busca de uma fragrância que fosse novidade no mercado, e bastante marcante, mas que não fosse o Dior Addict EDP (que já tem mais de uma versão águinha de tangerina), e, pasmem, um mês depois, “trocentos” lançamentos experimentados (NA PELE SEMPRE, nada de conhecer perfume em fitas olfativas, ok?), e mais de uma dezena de aquisições, somente se aproximaram dos efeitos dos bons e marcantes perfumes adocicados de outrora: Fuel For Life EDP da Diesel, amei o Armani Code Elixir de Parfum, mas que não podemos contar, pois a versão elixir é edição limitada no Brasil, segundo informações que obtive nas perfumarias, e Ange ou Demon de Givenchy, mas a EDP, claro, porque além da versão mais leve EDT, já foi lançado também em versão tendré. Quer dizer, o perfume já é lançado em versão “água de alguma coisa”, como se deixar um rastro de seu perfume por onde passar, fosse um crime com pena prevista em lei.
Sem contar que essas escolhas versaram sobe prefumes que já estão há aproximadamente meia década no mercado, o que deixa claro que realmente as fragrâncias estão sendo mais diluídas e menos concentradas a cada dia que passa. Uma pena.

Tudo bem, concordo que os anos 80, e a primeira metade dos anos 90 ficaram conhecidos como “os anos dos exageros”, mas não precisavam ter radicalizado tanto na suavização dos perfumes. Acho ainda que é importante que existam versões mais leves das fragrâncias, para aquelas pessoas que têm medo de ousar, ou que têm uma certa intolerância a aromas muito intensos, bem como as versões sem álcool para os alérgicos. Um exemplo clássico é o da gestante, que tem seu olfato muito mais apurado e sensível durante o período de gravidez. Entretanto, se o respeito pelos adeptos de “cheirinhos”, lhes permite ter o direito de escolha, por que nós, consumidores vorazes, compulsivos, verdadeiros dependentes químicos de bons aromas (perfumólatras?), não estamos tendo nossas preferências também respeitadas?
Por que não são lançados mais elixires e “parfums”? Ou ainda, por que não mais importam esses perfumes para nosso consumo? Aqui entre nós, país tropical em tempos de rombo na camada de ozônio, tsunâmis, e aquecimento global, clima quente de país tropical é quase que universal, não é não? Então, em meu nome, e em nome de todos os apreciadores das fragrâncias intensas e marcantes, peço que revejam a questão dos perfumes, pois, para nós, “aguinha de limão” só vai bem em caipirinha, e, “aguinha de flores” em banho de descarrego!


Abreijões perfumados da

Kika Krepski®.

sábado, 23 de julho de 2011

LIPS MIX & REMIX - A SEDUÇÃO DOS BATONS

Pintar os lábios era um hábito cultivado no Egito mil anos antes de Cleópatra. A Rainha Egípcia Nefertiti, cujo busto está no Museu de Berlim, já coloria os lábios, recorrendo a produtos como a púrpura de Tyr.


Já na Grécia, usava-se "polderos", uma raiz vermelha que era misturada à cera de abelha, como meio de deixar a boca mais úmida e brilhante. Em Pisa, na Itália, no Século XVIII, o "Carmin de Cochinella", que era um pigmento vermelho insolúvel (isso mesmo, insolúvel) em água, mas solúvel em substâncias oleaginosas como a já mencionada cera de abelha, foi descoberta por um monge, o qual (às escondidas da Igreja Católica que recriminava tais atos) o repassou às mulheres, que passaram a fazer uso da substância para deixar seus lábios mais sedutores . By the way people, o poder de sedução sempre foi o mais cobiçado pela humanidade.


Os primeiros batons fixados em uma base metálica dourada e protegidos por uma tampa, surgiram nos salões dos Estados Unidos, em 1915. O batom, tal qual o conhecemos hoje, começou a ser comercializado em 1921, em Paris. Com o nome "Ne M'Oubliez Pas", que significa "Não me Esqueça", o batom Guerlain fez tamanho sucesso, que em pouco tempo seu cartucho ganhou rosca e atravessou fronteiras, passando a ser comercializado em outras partes do mundo.

O batom também já foi um divisor de castas, pois nas festas, servia para diferenciar as senhoras da sociedade das camponesas, que eram mulheres mais modestas.

Os batons pretos e marrons, eram exclusividade das atrizes do cinema mudo, em função da necessidade de criar contraste
nos filmes, os quais eram produzidos em preto e branco.

As pioneiras no emprego dos batons vermelhos foram as prostitutas.
Ao lado, a eterna diva Louise Brooks, que inspirou a criação do perfume Lou-lou, de Cacharrel.


Na época da Segunda Guerra Mundial, alguns fabricantes de batons, apenas recarregavam as embalagens vazias, vez que o metal estava sendo utilizado pela indústria bélica.






A verdadeira popularização do batom, que passou então a ser usado por mulheres de todas as classes sociais, se deu a partir dos meados da década de 1950.



Dentro da evolução desse cosmético, que 99,9% das mulheres têm como indispensável, vale ressaltar que o batom em formato cilíndrico, é um dos muitos legados de mademoiselle Coco Chanel, e o batom em forma de lápis foi apresentado por Mary Quant, fatos que denotam o quanto os laços entre moda e maquiagem foram sendo cada vez mais estreitados.



Desde o seu surgimento, até os dias de hoje, as tendências de cores, bem como de desenhos de lábios obtidos através da forma de aplicação do batom, tem variado conforme os modismos de cada época.



Veja a seguir, um breve resumo de como se desenrolaram e quais foram esses modismos:



ANOS 20: Podendo gozar abertamente do batom, as mulheres pintavam os lábios em forma de coração, e os cantos da boca, em forma delgada.
Os tons que marcavam a tendência eram os escuros, como o vermelho escuro-mate.
A moda era ditada no cinema por Clara Bow e Theda Bara.





ANOS 30: A boca nesse período, passa a ser vestida por tonalidades mais claras, pálidas e translúcidas. Arredondar o lábio inferior, uma forma feminina, mas com "ar artificial", é o must da época.

O lápis para o contorno dos lábios é uma invenção desse período.
Os ícones cinematográficos eram Greta Garbo e Marlene Dietrich.






ANOS 40: O lábio superior era pintado simetricamente, com duas curvas, e tinha um ar elegante.

A tendência principal era a cor de cinabre.

A Diva hollywoodiana da época, era Rita Hayworth, seguida por Debora Kerr.




Negrito



ANOS 50: O glamour e as formas sedutoras dominavam a moda. Os cantos da boca eram pintados longitudinalmente, e o contorno dos lábios, embora suave, era pintado um pouco maior do que os próprios lábios
Marylin Monroe e tom fuchsia, marcaram esse período.







ANOS 60: Nesse período houve uma enorme revolução nas cores dos batons, com o surgimento dos tons de rosa muito claros, e do bege pérola.
A esquálida modelo Twiggy foi figura central da tendência: Pintava os lábios, de forma a ficarem com um ar coquete e cheio.







 ANOS 70: Na segunda metade dos anos 70, as discotecas atingiram seu apogeu, trazendo tons de roxo e preto para os batons, bem como o gloss, que se usava em cima dos lábios pintados, ou diretamente sobre eles. A forma preferida eram os batons com muita espessura, e com os contornos claramente visíveis.
Sonia Braga foi a maior representante da época, ao protagonizar a telenovela "Dancing Days".







ANOS 80: A cartela de cores foi bastante ampliada, usava-se o rosa, o castanho, e o vermelho amora (um pouco azulado).
Na altura em que a expressão " career woman" começou a fixar-se, o vermelho tornou-se moda por sua forte impressão, ao mesmo tempo em que os batons em tons de pérola eram muito elogiados.






ANOS 90: Diversidade é a palavra para se descrever essa década, e ninguém melhor para representá-la do que a camaleônica diva Madonna.
O ciclos tornaram-se mais curtos, dando vez alternadamente aos batons vermelho escuros, e às cores de fundo bege e cor-de-boca para dar um acabamento natural.

Já no século XXI, existe uma diversificadíssima e ampla gama de maquiagens para os lábios, com diferentes formas de aplicação. E, em algumas épocas, o batom em gloss teve um impacto tão forte, que chegou a conseguir a façanha de empurrar o batom clássico para o segundo lugar do pódio, sendo que algumas mulheres, chegaram mesmo a deixar de utilizá-lo.
Todavia, nas coleções para o Outono-Inverno 2011, os batons cor de vinho, os vermelhos e os tons nude, são o must have da estação, tanto em textura mate e opaca, quanto com muito brilho, em especial os metalizados, focando os holofotes nas nuances mescladas com o dourado. É a inspiração trazida nos desfiles de estilistas como Yves Saint Laurent, ancorada em divas do cinema como Louise Books, Veronica Lake e Rita Hayworth, numa nova interpretação do gótico-chic, verdadeira explosão de força, sensualidade e poder, sem regras rígidas que nos impeçam de pintar nossos lábios como bem desejarmos.

Sem dúvida alguma, no que diz respeito aos batons, essa será a estação da irreverência, pois o diamante pode até ser o melhor amigo de uma mulher,
mas com certeza, independentemente da cor, feitio ou textura, o batom sempre será seu grande e verdadeiro ícone de sedução!


Abreijões coloridos da
Kika Krepski®.