sábado, 25 de junho de 2011

POR DENTRO DAS EMBALAGENS... (Com muito bom humor!)

Não é um comentário recente ou da moda, mas sim um clássico de nossa língua, e que, muitas vezes tem um grande fundo de verdade. Qual é o comentário? É o famoso:
“Mulher não pode ver vidrinhos”


Claro que existem variações com “caixinhas”, “potinhos”, e já ouvi até “pacotinhos”!
Eu mesma sou uma daquelas que se deixa atrair por frascos e embalagens exóticos e de bom gosto, e, na condição de aficcionada, colecionadora,
estudiosa e crítica de perfumes,
tenho paixão pelas histórias que permeiam seus frascos e envolvem suas essências. Mesmo com toda minha paixão, já conheci e conheço fragrâncias que nada têm a ver com suas embalagens; é como se fossem mulheres obesas com saias curtas e blusas sem mangas: IMPERDOÁVEL!



Mas não posso ficar falando em perfumes, porque acabo falando somente neles, e falar em embalagens é por demais abrangente.
Aliás, resolvi escrever esse artigo, em decorrência de uma conversa que tive com uma amiga, no dia em que ela estava organizando suas maquiagens, pois ela, assim como eu, tem “quilos” de coisas desse gênero.
Quem vê nossa “make up stuff”, pensa que nos maquiamos, e bastante, todos os dias.
Lip service!
Gostamos mesmo é do bom e velho batom, do indispensável delineador e da salvadora máscara para cílios! Pois bem, discutimos que temos aqueles produtos que “amamos de paixão”, e que nem sempre advêm de maisons famosas, e então compramos o famoso e bem embalado, que seja análogo àquele que adoramos, só para tê-lo na bolsa para ser sacado diante de outras mulheres na hora de um retoque básico, durante algum evento social.



Mas existe outro bom motivo: algumas de nós gostam de causar impacto quando saem com um homem.
Pois é, mas, será que esse tipo de impacto é positivo com homens? Essa tática vai produzir o mesmo efeito com qualquer um deles? Será que os homens prestam atenção nesses detalhes? Alguns prestam sim, e muita! E o resultado do “impacto” depende de inúmeras variáveis.
Por exemplo, se você estiver saindo com um autêntico “homofóbico”, é quase certo que ele não preste atenção em detalhes da embalagem de sua make up. Ele vai sim, muito provavelmente, olhar para ela e não vê-la, terá uma crise de ausência...
Em se tratando de um relacionamento ocasional, ou um início de namoro, ele vai é prestaratenção em você, em quê aquele produto faz diferença em você, para então tecer comentários elogiosos, e algumas vezes até mesmo bregas, do tipo “Como sua beleza valoriza esse produto!”...KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Mas atenção, porque se for um relacionamento que esteja caminhando para um compromisso mais sério, formal, e devidamente rotulado, o homofóbico vai procurar observar o que é exatamente, e qual a marca do que você está usando, para então checar se é um produto financeiramente viável ou absurdo, afinal, os homofóbicos costumam ser “machos provedores” (alguns são também castradores)... Esses, possivelmente criticarão e reprovarão o fato de você usar um batonzinho básico de R$. 150,00!
Na sociedade de hoje, os homofóbicos podem pertencer a qualquer faixa etária, mas a sua grande maioria se concentra entre entre os 45 e 65 anos.
Porém redobre o cuidado para não magoa-los , pois muitos homens que entram nessa faixa de idade se tornam excessivamente babões ou blasé e podem exagerar nos elogios, quando você começar a manusear suas “coisinhas.
Um outro tipo de reação é o que você vai encontrar, se estiver saindo com alguém que não esteja interessado exatamente em você, mas sim em sua conta bancária.
Astuto, esse é o tipo mais encantador de todos, e muito provavelmente você vai estar caidinha por ele, e usando todo tipo de munição de que dispuser. Esse homem vai observar muito bem tudo (mas tudo mesmo) que você usar como maquiagem, perfumes and so on, para poder fazer um balanço e uma estimativa de qual é o custo mensal de sua “manutenção”, para poder estimar sua renda mensal mínima. Assustador não? Esse tipo de homem vai parecer estar observando você, quando na realidade, vai estar literalmente arquivando fotos na mente, de coisas que você usa, cujos valores ele desconhece.
Uma vez mentalmente catalogados esses artigos, eles serão pesquisados na internet para uma avaliação. O interesseiro interessado, geralmente faz comentários que estimulem você ao consumismo e massageiem seu ego, tipo “você é realmente uma mulher de muito bom gosto!”. Esse tipo desprezível tem espécimes distribuídos por todas as faixas etárias encontradas no mercado. Watch out, dear!

Um cuidado a mais a ser tomado, é o de não confundir o interesseiro interessado com o metrossexual, que gosta de coisas de qualidade, de marca e boa apresentação. O maior perigo em exibir seus produtos de grife em embalagens maravilhosas para esse tipo de homem, é o de ele se interessar mais pelos seus produtos do que por você. São encontrados mais frequentemente entre os 30 e 40 anos. Eles são a versão vaidosa dos antigos e cobiçados “yuppies”. Mas, você poderá encontrar alguns bem mais velhos entre eles, os quais na verdade, só estão exercitando uma tentativa de resgatar algo que ficou para trás, e que nem eles mesmos sabem definir exatamente o que seja. Agora, se você gosta do tipo garotão que está abaixo dos 30 anos, entre os 19 e 25 anos mais ou menos, não se ofenda, se na hora em que você sacar seu lindo gloss Dior de sua bolsinha Prada, ele disser algo como “Minha mãe tem um desses!”, pois quem procura acha. Nessa faixa de idade, a grande preocupação dos homens é ser bom quantitativamente no que diz respeito a sexo, e, as únicas embalagens que eles conhecem até mesmo no escuro, e não vivem sem elas, são as de preservativo. Mas tenho que admitir que existam algumas boas vantagens em sair com eles, rsrsrs... Calma, pois existem muitas variantes dentre essas espécies, pois não podemos nos esquecer de mencionar o novo rico, que também se encontra distribuído por todas as faixas etárias. Esse tipo é o que mais presta atenção aos detalhes, pois para ele, tudo é marketing pessoal, inclusive você! E com toda certeza um brilhinho labial Chanel vai ser bastante eficiente para aguçar os sentidos dele, e, se ele for do tipo que gosta de aproveitar a vida, vai amar seu bom gosto em todos os pequenos detalhes.

Entretanto cuidado com o novo rico que já cansou de ler, recomendar, e até já lhe deu um exemplar de presente, do livro “Pai Rico, Pai Pobre”. Esse é tipo é avarento, não gosta de abrir a mão nem mesmo para acenar e, assustado com seu gosto pelas coisas sofisticadas e caras, poderá, num primeiro momento, tentar doutrina-la com o blá-blá-blá da necessidade de combater o consumismo, de valorizar o produto nacional e blá-blá-blá. Ufa!
Enfadonho e...pobre demais!
Num segundo momento, pós- vã tentativa de doutrinação socialista, ele poderá desaparecer num passe de mágica, lhe deixando apenas e tão somente, no verso de uma folha já utilizada anteriormente um bilhete se desculpando pela partida súbita, mas que ele não poderia perder a oportunidade única de fazer seu MBA em Gestão Empresarial, em Cuba.
PT (não o de Lula) Saudações! Por fim, eu e minha amiga chegamos a conclusão de que o melhor mesmo, é utilizar essa artimanha somente entre outras peruas como nós. É no mínimo mais seguro, pois, como escreveu o romancista português Gil Vicente, em A Farsa de Inês Pereira, “mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube”!

Abreijões® da

Kika Krepski®

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